Tomar decisões sempre é difícil. Ainda mais quando elas podem gerar revolta, quando atingem outras pessoas. Pensando bem, o que é difícil é tomar uma BOA decisão. Mas, apesar de todos os conflitos mentais que um processo decisório possa gerar, isso sempre me fascinou...

Nos últimos tempos, tenho sentido a necessidade de resolver muitas coisas na minha vida. Talvez seja um ano de tomar rumos, sei lá. Mas nunca, em nenhuma fase dos meus quase 24 anos de vida, tantas coisas foram decididas, tantas mudanças ocorreram, tantos problemas vieram à tona, para que uma solução fosse encontrada.

Mas pra quê eu tô escrevendo tudo isso? Talvez porque hoje eu esteja me preparando para tomar mais uma decisão... Decidir se vou ser A boazinha, e aprender a ceder, ou se vou priorizar e respeitar mais o que EU quero, por mais que isso seja ruim para as outras pessoas... É, não é fácil...

E não, não é possível achar um meio termo. Porque esse é um tipo de coisa relacionada à auto-estima, e não é possível ter meia auto-estima. Mas é preciso ter muita auto-estima, tanto pra ceder sem se frustrar, como pra ter coragem de respeitar uma vontade interior . Na verdade, é uma decisão de impulso para o amor-próprio. E eu espero estar preparada para as consequências...