quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A verdade é que as mulheres gostam de homens com atitude. Não, eu não estou dizendo que vocês, guris, devem ser apelativos e por vezes forçar a barra. A atitude que me refiro é a de demonstrar iniciativa, interesse, atração, vontade de estar perto. É a coragem de expressar o que sentem e o que querem, por palavras e por gestos. Mas, também, a capacidade de dizer o que não querem. Sim, isso é muito importante, porque as mulheres podem até ter um sexto sentido aguçado, mas não lêem mentes!

Conheço muitos homens que namoram mulheres as quais não fazem a mínima ideia de que eles as acham controladoras, ou ciumentas, ou má cozinheiras, ou ruins de cama, whatever. Ok, eu não estou dizendo que agora vocês devem despejar todas as suas críticas ao universo femininino assim, sem dó nem piedade. Cavalheirismo ainda está em alta! Então, sejam sinceros, mas com delicadeza. Mulheres sabem perceber uma crítica sutil.

No entanto, delicadeza só é legal até a página 9. Na página 10, começa o capítulo da intimidade. E entre quatro paredes, ser muito cavalheiro significa ser morno. I mean, se você é do tipo "muito respeitador", ficadika:  não fique esperando que a menina diga o que ela quer que você faça. Claro, enquanto não conhece bem o território onde está pisando, essa é uma atitude muito legal. Mas depois, passa a ser uma falta de atitude.

Outra coisa: um homem que não interage na cama - e fora dela também -, tem a mesma utilidade que um vibrador. Falem o que estão sentindo, perguntem também! Elogiem, digam o que gostam! Falem coisas picantes! Pequenos diálogos ao pé do ouvido são sempre bem vindos. Tem tanto cara por aí que faz tudo de forma tão solitária e egoísta que não entendo que tipo de prazer eles sentem. Mal sabem que o prazer maior está na troca, na cumplicidade. Portanto, se interessem por suas parceiras, e não tenham medo de parecerem invasivos - ok, trocadilho infame -, pois certamente elas vão agradecer e retribuir generosamente...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Eu não sei dizer 'Eu te amo'. Na verdade, eu nunca disse. Quer dizer, nunca disse com a sinceridade necessária. Não que eu não amasse ninguém, em absoluto. Eu amo e amei. A questão é que meus 'Eu te amo' sempre saíram fraquinhos, com medo da felicidade.

Sempre me pareceu algo muito revelador contar a alguém o meu amor. Enquanto o sentimento está lá, guardadinho e secreto, também está protegido e nunca vai acabar. Mas, depois que se mostra ao mundo, ahh... se transforma em palavra dita, é o registro de uma emoção viva. E, pela lógica, tudo que tem vida também morrerá, algum dia.

Por isso, prefiro não dizer nada. Ou preferia. Porque tantos amores acumulados acabam por ocupar muito espaço na caixinha dos sentimentos. Eles precisam ser falados para tomar forma, ganhar vida, ganhar o mundo. Desocupar, deixar de apertar o peito. Mas como fazer?

É mais fácil falar pelo olhar. Pelas mãos. E pela boca, como fazer? As palavras não travam na garganta, mas no cérebro. Ele espera o momento certo, e o momento nunca parece ser certo. Ele espera a melhor chance de encontrar a resposta que quer que os ouvidos ouçam. Porque, no final das contas, amor sem reciprocidade fica melhor quando está guardado, mesmo.