terça-feira, 30 de setembro de 2008

Eu acho que até hoje eu não conhecia a sensação de saber que alguém quer fazer alguma coisa muito grande por mim. Sem pedir nada em troca, sem ter nenhuma garantia. Nenhuma.

Às vezes, as coisas boas vêm de uma forma tão inesperada, tão torta, tão surpreendente... E isso faz com que elas sejam as melhores. Às vezes, o que achamos que não desejamos era exatamente o que queríamos, mas não sabíamos antes de acontecer. E a felicidade é tão fácil e extrema quando vem dessa forma!

Sim, hoje é um dia feliz pra mim. Feliiiiiiiizzzzz! Por que? Porque tudo é ótimo! Eu tenho uma casa e um emprego e uma família e bons amigos. Eu tenho alguns pequenos luxos e eu tenho um cachorro. Eu tenho um fogão e um microondas também. Eu tenho o resto do mundo dentro do meu computador. E eu tenho sonhos e planos e muitos projetos. Eu tenho um passado. E também um futuro. Eu tenho muito. Mesmo. Posso chorar?

P.S Post dedicado ao Alemão, ele sabe porquê... hehehe

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pelo dicionário, diminuição do peso, dor, etc; desopressão. Mas aqui, na vida real, sentir-se aliviado tem um sentido muito mais amplo. É como se todas as tropas dos EUA fossem tiradas do Iraque, é como se, de repente, a crise financeira mundial acabasse. É como se toda a angústia pela qual já se passou fosse insignificante agora. É a pedra no meio do caminho, que virou pó...

A gente sofre tanto até conseguir tomar decisões para resolver situações... Mas, no final, acho que até o sofrimento compensa, pois faz tornar o alívio muito mais glorioso.

Meu alívio sempre vem acompanhado do choro. Aliás, a angústia também. Choro quando estou mal. E choro quando estou bem. Sim, eu choro muito. É mais ou menos assim: quando o meu poço de sentimentos está transbordando, eu abro uma torneirinha lateral para que o excesso possa jorrar. E me faz muito bem, apesar de parecer infantilidade e insegurança. E não deixa de ser um ou outro. Afinal, eu sou humana, tenho as minhas fraquezas, e tenho muito o que aprender.

Começar a encarar meus pontos fracos com mais naturalidade e menos culpa também é muito aliviante. Escrever sobre isso, para todos verem, é uma grande terapia. Porque assim eu permito que as minhas dificuldades não sejam só minhas, sejam do mundo. Eu as liberto de mim. E como o amor só existe com liberdade, assim eu me amo mais, do jeito que eu sou. No fim das contas, entender e amar a si mesma é o maior alívio...

sábado, 27 de setembro de 2008

Tomar decisões sempre é difícil. Ainda mais quando elas podem gerar revolta, quando atingem outras pessoas. Pensando bem, o que é difícil é tomar uma BOA decisão. Mas, apesar de todos os conflitos mentais que um processo decisório possa gerar, isso sempre me fascinou...

Nos últimos tempos, tenho sentido a necessidade de resolver muitas coisas na minha vida. Talvez seja um ano de tomar rumos, sei lá. Mas nunca, em nenhuma fase dos meus quase 24 anos de vida, tantas coisas foram decididas, tantas mudanças ocorreram, tantos problemas vieram à tona, para que uma solução fosse encontrada.

Mas pra quê eu tô escrevendo tudo isso? Talvez porque hoje eu esteja me preparando para tomar mais uma decisão... Decidir se vou ser A boazinha, e aprender a ceder, ou se vou priorizar e respeitar mais o que EU quero, por mais que isso seja ruim para as outras pessoas... É, não é fácil...

E não, não é possível achar um meio termo. Porque esse é um tipo de coisa relacionada à auto-estima, e não é possível ter meia auto-estima. Mas é preciso ter muita auto-estima, tanto pra ceder sem se frustrar, como pra ter coragem de respeitar uma vontade interior . Na verdade, é uma decisão de impulso para o amor-próprio. E eu espero estar preparada para as consequências...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tá aí uma coisa que me irrita muito: gente que não cumpre horários. Isso demonstra uma total falta de respeito com as outras pessoas, que ficam esperando, ficam dependendo de um irresponsável qualquer para dar continuidade aos seus trabalhos, sua vida pessoal, seu lazer, whatever.

Outra coisa que faz parte da minha lista negra: gente deslumbrada. Deslumbrada com o que as outras pessoas dizem, deslumbrada com a liberdade, com uma nova situação, com uma nova cidade. Na verdade, o que me irrita é a ingenuidade, é saber que, logo ali na frente essa pessoa vai estar se lamentando pelo tempo gasto com futilidades. E alguém se lamentando no meu ouvido é cruel...

Falta de organização também é muito chato. E isto está relacionado com o que falei no primeiro parágrafo, também. Ou seja, não precisa explicar mais. E a mentira que vem como complemento com pessoas desorganizadas, que possuem um leque enoooorme de desculpas inventadas para todos os tipos de situação? Essa, ninguém merece.

Concluindo: se você for organizado, cumprir horários e "ter os pés no chão", que beleza! Quer ser meu/minha amigo/a? Agora, se você se sentiu descrito em alguns dos itens deste texto, por favor, pegue a direita e saia à francesa...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sabe, eu tinha um caderno preto onde eu escrevia todas as coisas que me passavam pela cabeça... Aliás, eu ainda tenho este caderninho. Só que, para escrever nele, eu precisava de uma caneta especial, metalizada, de gel. À princípio isso não era problema, eu tinha algumas dessas canetas do tempo do segundo grau... Só que, quando elas secaram, começou a minha longa peregrinação atrás destas preciosidades. Não, eu não estou dizendo que não existem mais canetas com gel, mas achar uma que escreva por mais de 3 linhas é quase impossível.

Bom, quando eu cansei de procurar e comprar canetas erradas, resolvi parar de escrever. Por algum tempo, não senti falta do caderno. Minha vida estava muito agitada, nem tinha tempo pra isso. Porém, a necessidade de me expressar começou, pouco a pouco, pertubar minha rotina. O que fazer? Já não podia mais contar com meu caderno preto...

De repente... Eis que surge a fabulosa idéia de criar um diário virtual... Por que não? Assim posso dividir meus pensamentos com quem não tiver nada mais interessante pra fazer. Pois é, essa foi a história do nascimento deste blog. Ahhh, o título, nem preciso comentar, né? Pa bom entende, meia pala bas...