Pelo dicionário, diminuição do peso, dor, etc; desopressão. Mas aqui, na vida real, sentir-se aliviado tem um sentido muito mais amplo. É como se todas as tropas dos EUA fossem tiradas do Iraque, é como se, de repente, a crise financeira mundial acabasse. É como se toda a angústia pela qual já se passou fosse insignificante agora. É a pedra no meio do caminho, que virou pó...

A gente sofre tanto até conseguir tomar decisões para resolver situações... Mas, no final, acho que até o sofrimento compensa, pois faz tornar o alívio muito mais glorioso.

Meu alívio sempre vem acompanhado do choro. Aliás, a angústia também. Choro quando estou mal. E choro quando estou bem. Sim, eu choro muito. É mais ou menos assim: quando o meu poço de sentimentos está transbordando, eu abro uma torneirinha lateral para que o excesso possa jorrar. E me faz muito bem, apesar de parecer infantilidade e insegurança. E não deixa de ser um ou outro. Afinal, eu sou humana, tenho as minhas fraquezas, e tenho muito o que aprender.

Começar a encarar meus pontos fracos com mais naturalidade e menos culpa também é muito aliviante. Escrever sobre isso, para todos verem, é uma grande terapia. Porque assim eu permito que as minhas dificuldades não sejam só minhas, sejam do mundo. Eu as liberto de mim. E como o amor só existe com liberdade, assim eu me amo mais, do jeito que eu sou. No fim das contas, entender e amar a si mesma é o maior alívio...