Estava eu pensando, por esses dias, que apesar de algumas revoluções que vêm ocorrendo em minha vida, acho que pela primeira vez eu me sinto comandando as situações. Sim, porque antes eu não tomava as decisões, as coisas simplesmente ocorriam. E parece que agora eu me tornei independente, eu escolho o que quero, também escolho se quero sofrer por alguma coisa ou não, podendo tornar ela menos importante.

E olhando para os lados, eu percebo que muitas pessoas ainda não podem dizer que são donas de si mesmas, que sabem o que querem e o que fazem. Às vezes, passa-se uma vida inteira para que uma pessoa tenha o domínio da situação. Às vezes, uma vida não é suficiente. E eu me pergunto: qual é o momento crucial, onde tudo fica diferente? Onde conseguimos deixar de ser levados pela correnteza, e passamos a remar na direção que queremos?

Talvez só um profundo auto-conhecimento traga essa resposta. Assim como só o auto-conhecimento nos ajuda a mudar. Nada é mais importante, mais real e intenso do que a visão única que temos sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca. Creio que depois que passamos a entender esses dois aspectos, - nem que seja só um pouquinho - conseguimos alcançar as rédeas da vida e tentar guiá-la...