quinta-feira, 26 de março de 2009

"Só a verdade liberta". Estava pensando nessa frase hoje. Ela é um pouco radical, e tudo que indica um único caminho não me agrada. Mas parei pra pensar em um outro sentido desta frase, que me fez compreendê-la melhor: a verdade pode ser a sua verdade, a minha verdade, a verdade de cada um. Ou seja, se eu acredito em algo e consigo seguir aquilo, sendo bom ou ruim, serei verdadeira com meus princípios. Se estiver certa, vou me sentir livre. Se estiver errada, vou me libertar dos conceitos equivocados que tenho.

Conheço uma pessoa que diria que tudo isso é teoria de livrinho de auto-ajuda. E por que não? Partindo do princípio que todos nós ainda temos muito a aprender e que, às vezes, uma frase ou pensamento simples, dito na hora certa, pode ser o suficiente pra mudar uma mente, eu creio que há um bom propósito para que o parágrafo acima seja divulgado. Aliás, todos os parágrafos deste blog. Pode não ser "cult" ou pode parecer um monte de bobagem pra alguns. Mas pra mim não é.

Escrever me trás um grande alívio, e se eu me beneficio, missão cumprida. E se, por acaso, alguém mais acha alguma dessas frases úteis, melhor ainda. No final das contas, essa é a minha verdade, e é isso que importa.

domingo, 8 de março de 2009

Existem duas coisas importantes no mundo: a forma como você é e a forma como as pessoas te veem. A primeira não precisa ser comentada, pela obviedade da questão. Agora, a segunda é aquela que todo mundo tenta fazer de conta que não se preocupa, quando na verdade é o maior de nossos temores.

Se você é quem você quer ser, você corre o risco de ser extremamente julgado. Se você tenta se adaptar, estará mentindo a si mesmo, e nunca será feliz. O que está certo? O que é o melhor? O meio-termo.

E o meio-termo ao qual me refiro é a sensatez. É saber a hora de ser sincero, e a hora de ser educado. É saber a hora de aceitar as palavras, e a hora de recusar. A hora de falar e a hora de calar. A hora de dizer sim ou não.

Sim ou não! Isso define tanta coisa... Define nossas escolhas, define o que queremos ser e como queremos nos mostrar para o mundo. A firmeza de um sim ou de um não pode demonstrar quão convictos somos quanto aos nossos desejos, ou quão seguros estamos em relação à todas as coisas. Em relação aos outros. Em relação à vida.

E então? Você sabe dizer sim? E não?

quarta-feira, 4 de março de 2009

Eu nunca fui o tipo de pessoa paranóica, de ficar pensando em quem está falando de mim, ou dizer:"ai, como o mundo me inveja". E eu sempre achei isso uma besteira sem proporção, porque, afinal, alguém que se preocupa com o que os outros estão falando, é tão idiota quanto eles.

E, apesar de já ter passado por situações onde pessoas tentaram me prejudicar - aliás, como todo mundo já passou -, nunca dei muita importância para isso, não alardeei meu sofrimento para os quatro cantos do mundo.

Só que ultimamente eu comecei a me incomodar com isso. Não deveria, não leva à nada. Mas é muito frustrante ver que tem gente que, além de dedicar a vida pensando e falando da vida do outro, ainda acha que isso é normal! E quantos que vivem no meio desse tipo de pessoas, e acabam sendo convencidos da "naturalidade" de todo esse processo, entrando no jogo também? E falam, e mentem, dissimulam e criam histórias...

Errar é humano, tudo bem. Falar mal, todo mundo já falou, duvido que alguém prove o contrário. Agora, achar que isso é normal, já é demais para a minha cabeça! Na verdade, já me sinto muito idiota por estar escrevendo sobre um assunto tão idiota. Só que a coisa chegou em um ponto limite, e eu precisava "botar pra fora". Bom, o blog tá aqui pra isso. E esse texto foi o meu protesto.