terça-feira, 25 de maio de 2010

Arrependimento é quando o tempo passa e, num dia qualquer, você percebe que fez uma escolha errada, lá atrás. E pode ser um pouco atrás ou muito atrás. Pode ser uma pequena escolha ou uma grande escolha.

E normalmente o arrependimento vem depois de um amadurecimento, depois que você muda a maneira de pensar, evolui. E essa evolução faz com que você olhe para o passado e veja os erros que afetam o seu presente. Não, talvez nao sejam erros, mas decisões ou comportamentos equivocados ou que você faria diferente agora.

O amadurecimento vem na forma de lindas rosas, que escondem os espinhos afiados da consciência. Arrepender-se é provar a dor de um desses espinhos. Quais são os outros? Ainda estou aprendendo...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Descobri que a dor da decepção é devastadora. Dói da ponta do cabelo ao dedo do pé. Dói na alma. E machuca o passado e o futuro. Machuca o registro que tínhamos de um passado bom, e as expectativas de um futuro feliz.

Eu me decepcionei muito. Mas o que mais me afeta agora é me sentir culpada por não ter visto a realidade antes, por ter fantasiado e me contentado com essa ilusão.

Junto com a decepção, veio a raiva. Raiva de mim, raiva do mundo. Raiva de não poder rebobinar o filme da vida e voltar na parte anterior a toda essa ilusão. Assim, não existiria a queda, a mudança de conceito e a decepção.

Dói muito. Mas passa. Eu espero.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Quem sou eu? Não sei, posso ser muitas coisas ao mesmo tempo, e às vezes posso ser ninguém. Isso é muito relativo, depende do momento, do ponto de vista, daquilo que estou sentindo.

Neste exato momento me sinto como um ser humano em busca de respostas, tentanto achar um caminho, um rumo para a vida.

Sei tão pouco sobre mim, sobre desejos e minhas paixões. Sou inconstante, volúvel e imediatista. Sou cigana, não gosto de me prender aos lugares, às idéias.

Sempre desejo mudar, reiniciar. Vivo em uma constante busca pela felicidade. E gosto de escrever sobre as coisas que descubro sobre eu mesma. Isso me desestressa, me alivia. É por isso que estou aqui.

Quando eu vejo que o maior problema, no momento, é a minha chefe hija de la madre puta que resolveu dar uma de espertinha e não quer pagar o combinado, isso significa que as coisas estão melhorando.

Por quê? Porque este é um problema real, quer dizer, não diz respeito aos meus sentimentos, às loucuras de minha mente insana ou qualquer outra coisa que eu criei. Na verdade o problema nem é meu, é de outra pessoa.

E tudo isso significa: benvinda ao mundo real! Real, atual, material, capitalista, onde todos devoram todos, sem se preocupar com ética, respeito ou responsabilidades. Seja como for, é mais confortante saber que minha chefe é uma velhaca, porque agora o problema esta do lado de fora, e não dentro de mim.