Confesso, às vezes me sinto decepcionada comigo. Tenho me portado de forma intolerante e perdido o controle com coisas pequenas. Coisas insignificantes. Pura implicância, sabe? É como se o tanque de pequenos incômodos estivesse transbordando, e cada nova gotinha fizesse muita diferença. No fundo, é tudo resultado de uma mistura de estresse, insegurança e imaturidade. Mas quem nunca?


É, eu sei que tenho que melhorar. E me cobro muito, neste sentido. Me cobro demais, às vezes, e me culpo por andar à passes lentos. Porque eu queria ser perfeita, queria ter todas as qualidades do mundo, mas quem nunca?

Reluto, sim, em ceder às mudanças. Sou orgulhosa. Quero tudo do jeito que imagino que deve ser. Mas ando descobrindo que tudo pode ser mais leve se eu aceitar as tortuosidades do caminho. Aceitar as minhas tortuosidades. Ainda preciso aprender muito, soltar as rédeas, me soltar. Mas quem não precisa?